Você conhece o poder da marca?
No mundo empresarial, a marca é a assinatura, o carimbo, a identidade do seu...
Você, fotógrafo, estudante de fotografia ou curioso desta área, já se perguntou qual tem sido o rumo da fotografia e dos estudos nessa área? A proliferação de aplicativos o tratamento e postagem de imagens como, por exemplo, o Instagram; A mágica aparição de uma infinidade de imagens de diferentes épocas e lugares em um simples apertar da tecla F5 em nossas timelines; Os avanços tecnológicos capazes de produzir equipamentos cada vez mais acessíveis e com múltiplas funções;
Uma enxurrada de conteúdos relacionados a fotografia e seu mercado disponíveis na internet e possíveis de serem acessados a qualquer hora, de qualquer lugar, dependendo apenas de uma conexão boa o suficiente para conseguir baixar este ou aquele vídeo ou abrir esta e aquela página sem precisar se deparar com o “famigerado” dinossaurinho do Chrome. Que tal uma DR sobre fotografia?
Sim, Danilo Russo, italiano, fotógrafo, fundador e diretor do Instituto Internacional de Fotografia, precursor da fotografia newborn no Brasil e também da área da Cinefotografia, já atendeu mais de 10 mil alunos entre seus cursos de longa duração, workshop, eventos e seu projeto pessoal, O Fotógrafo Completo.
A frente de uma das instituições que mais contribuíram para o mercado profissional da fotografia nos últimos anos, especialmente no eixo Sudeste, Danilo é certamente um rosto bastante conhecido entre aqueles que estão no meio e discutiu conosco, do Photomag, os rumos da fotografia e as adaptações que está fazendo em sua escola para encarar essa que é a nova era da imagem, mas dessa vez digital.
Danilo Russo: Acredito que tudo isso que você citou, as redes sociais, os avanços tecnológicos, os aparelhos, enfim, tudo isso faz bem a fotografia. Muitas vezes também me deparo com coisas que…digamos assim…são trashes! Mas, precisamos entender que esse é o lado da fotografia em que as pessoas não estão pensando na fotografia, elas estão preocupadas em guardar uma recordação de um momento que estão vivendo e eu não vejo nenhum problema nisso. Sou completamente contrário a essa ideia de que isso estragou a fotografia, esse pensamento sustentado pela velha guarda.
Para mim, isso, pelo contrário, permitiu que aumentasse a curiosidade pela fotografia e como uma escola de fotografia vejo com bons olhos isso e dessa forma, mantenho aberta as portas da minha instituição para receber todos estes e oferecer a eles o nosso melhor, adaptando a minha instituição a esta nova realidade.
DR: É realmente incrível como, através da internet e dos avanços tecnológicos, houve uma proliferação das informações. Mais uma vez, afirmo que isso tudo é bastante positivo, porque permitiu a mais pessoas terem acesso a esses conteúdos, entretanto, o que gostaria de chamar a atenção é para a qualidade dessas informações e em especial, para quem as transmite, pois é muito fácil se criarem falsas crenças a partir de informações erradas ou mal entendidas.
Existe um problema muito grande dessas plataformas com muito conteúdo que é a dificuldade de ter um controle sobre aquilo que está sendo postado, ou seja, uma curadoria que permita quem acompanha aquela plataforma ter um ensino continuado, ou seja, um ensino que faça o aluno realmente avançar em seu aprendizado, pois a maior dificuldade do iniciante é saber qual conteúdo é seguido por qual. O que precisa se ver primeiro para entender o seguinte e até mesmo qual é o seguinte dentro de uma sequência.
DR: A elaboração de conteúdos gratuitos trata-se de uma estratégia antiga na filosofia do IIF, mas as plataformas que nós temos a disposição hoje permite que possamos explorar esses conteúdos de outras maneiras. Tudo parte da ideia que temos de que, quanto mais informação as pessoas interessadas em fotografia tiverem, mais maduro o mercado vai ficando. Desta forma, esses conteúdos se relacionam diretamente com essa premissa, mas vão mais além, afinal, queremos nos destacar, no meio dessas vozes todas, como a voz que está preparada.
Trabalhamos com três frentes. A primeira, bastante conhecida, o Photomag. O blog do IIF que serve como uma revista eletrônica onde colocamos informações sobre os cursos, sobre os parceiros, sobre dicas de exposição e tudo aquilo que pode ser lido em textos. O segundo, o IIF DICAS, tratam-se de vídeos curtos, de cerca de 15 minutos no máximo, com dicas pontuais sobre técnica e mercado fotográfico. Esse conteúdo é, como disse, pensado com uma metodologia e didática que permite um ensino continuado, ou seja, existe uma sequência que os relaciona.
Em terceiro, o IIF TV, que são palestras gratuitas realizadas em nossa unidade estúdio e que reúne um pequeno público, de cerca de trinta pessoas, que precisam se inscrever pelo nosso site, antecipadamente, para garantir sua vaga. A palestra tem um tempo de duração maior que os vídeos, mas serão disponibilizadas integralmente na internet para quem não conseguiu vir. As palestras são sempre de segunda-feira, no horário noturno. O objetivo delas é apresentar ao público as mais diferentes questões dentro da fotografia e despertar, assim, um interesse por estes assuntos.
Enfim, nosso objetivo é virar uma referência em conteúdos e oferecer a certeza que elas estão de frente para um material que foi planejado e que houve uma curadoria em tudo aquilo que está disponível. Que se tratam de conteúdos gratuito com o mesmo padrão de qualidade daquilo que é oferecido dentro de nossos cursos pagos e que foram pensados dentro de uma lógica de ensino continuado em que tudo se liga e permite aqueles que os acessam avançar em seus estudos.
E você? O que pensa sobre o mercado fotográfico e o futuro da fotografia. Deixe-nos a sua opinião!
E se você gostou desta entrevista, não deixe de curtir e de compartilhar com seus amigos pelas redes sociais. Esperamos por todos vocês nos novos conteúdos que o Instituto Internacional de Fotografia tem planejado.
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