Qual é o melhor software de edição de imagens: Lightroom ou Photoshop?
Como todo fotógrafo sabe (ou deveria saber), a pós-produção é parte...
Workshop com Leitor, mais uma edição da Digital Photographer, dessa vez o sortudo foi Eliéser Leme, de Piracicaba/SP que entrou em contato com a revista, pois desejava aprimorar suas técnicas de fotografia de Casamento. Eliéser não perdeu a chance de abosrver com o professor Willians Moraes dicas e orientações a respeito de como proceder diante de uma série de fatores que precedem o evento social.
Em seu caso, Eliéser conta que sofreu três grandes sustos quando começou a fotografar. “Fui contratado para fotografar um casamento no cartório; como era minha primeira vez, cheguei com uma hora de antecedência e fiquei lá plantado por três horas esperando os noivos – que já tinham casado, em outro cartório. “O noivo havia passado o endereço do cartório errado! Resultado: não fiz o trabalho nem recebi nada.”, conta ele. Sua segunda tentativa “foi uma surpresa”, segundo ele “ novamente cheguei com bastante antecedência e fiquei esperando pelos noivos. Passado algum tempo depois do horário combinado, recebi um telefonema do noivo, dizendo que o seu sogro havia acabado de falecer, e por isso ele teria de adiar o casamento.”
Eliéser continua relatando a história que o levou a procurar o Workshop com Leitor. “Meu terceiro casamento foi em uma igreja. Tínhamos combinado entregar as fotos aos noivos em um DVD. Uma semana depois, com as fotos prontas, ligamos para o noivo para a entrega do trabalho e foi só aí que recebemos a notícia bombástica: os recém-casados haviam se separado e não queriam mais as fotos. Mais uma vez não recebemos nada. Poxa, que começo difícil!”
O mestre Willians Moraes, especialista em fotografia social e professor do Instituto Internacional de Fotografia para o curso de Capacitação Profissional nas Práticas de Casamento, não titubeou e diante do encontro com o recém profissional durante as aulas, incluiu dicas de contratos, atendimento, briefing e produtos. Alguns dos perrengues comuns tornam-se evitáveis quando se faz um planejamento.
Alguns exemplos citados pelo professor durante a aula: Faça sempre contrato prévio por escrito, faça os noivos virem ao estúdio para receberem as fotos, capriche na reunião preliminar com os clientes, na qual será possível, conhecendo bem o casal e seus parentes, saber quais fotos será preciso fazer (ou evitar fazer) durante o evento.
O Professor e o Aluno comentam a aula
DPBR: Professor, o que achou da aula?
Willians Moraes: Extremamente positiva! E isso foi totalmente por conta da determinação do Eliéser. Pena que o dia passou rápido.
DPBR: Qual foi seu momento favorito neste dia?
WM: Foi a sessão prática na igreja, quando eu percebi que o aluno estava aplicando o conhecimento novo que tinha adquirido no período da manhã, e com personalidade.
DPBR: No que ele precisará se desenvolver mais?
WM: Não apenas o aluno, mas todos nós que trabalhamos com fotografia, devemos nos permitir “beber em outras fontes”: não apenas da própria fotografia, mas também do cinema, da pintura, literatura, teatro… Isso traz ao nosso trabalho maior elasticidade e ao mesmo tempo “tonifica a musculatura” do nosso olhar.
DPBR: Quais são as suas três dicas principais no campo fotografia social?
WM: Não necessariamente nessa ordem:
1 Precisamos gostar de gente
2 Devemos nos levantar todos os dias pensando na atenção de libertarmo-nos de nossos próprios clichês
3 Levar equipamento reserva, pois um dia algo quebra…
DPBR: Qual foi a melhor dica recebida do professor?
Eliéser Leme: Todas as dicas foram proveitosas, porém a que achei mais interessante foi com relação a procurar conhecer toda a história do casal antes de fotografá-los e tentar incluir essa história nas fotos.
DPBR: Em quais aspectos você sente que a sua fotografia melhorou desde esse dia?
EL: Senti que ganhei mais segurança para fotografar os momentos críticos do casamento, como a entrada da noiva e a troca de alianças. O bom posicionamento também é importante neste momento. Notei também que as fotos melhoram quando exploramos novos ângulos e usamos mais a luz natural.
DPBR: Qual foi, na sua opinião, o melhor momento?
EL: O dia todo foi muito instrutivo, tanto da parte teórica como na prática. Contudo, a prática sem dúvida nos faz avançar em experiência e dá mais segurança nos momentos reais. Este dia me fez lembrar de uma frase que diz: “Mais vale um dia com um bom mestre do que mil anos aprendendo sozinho.”
Confiram a matéria na íntegra, cliquem aqui: http://www.iif.com.br/downloads/wswilliasmoraes
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