Na era da fotografia digital, enquanto dizem por aí que o tratamento é tudo numa imagem, o Lightroom reina como o software de todos os softwares no meio fotográfico,  o melhor e o mais eficiente. Foi no boca à boca que ele se estabeleceu quase como um mito para os fotógrafos da atualidade. Mas você sabe por que usar o Lightroom? Por que ele é tão melhor assim que os outros? Quais são as suas funções?

Convidamos o professor Alex Villegas, que ministra o curso Extensivo de Lightroom no IIF, para esclarecer essas dúvidas. Pra começar, ele explica como a fotografia digital representou uma grande mudança de paradigmas para o fotógrafo profissional. O primeiro aspecto dessa revolução é o aumento significativo de imagens geradas  “Se você fotografa um evento, você não pode entregar 20 fotos. Você tem que jogar 2.500, 4.000 fotos na mão do cliente, ele mesmo reclama se você entregar menos do que isso. Se você parar pra pensar, na década de 50, as pessoas tiravam uma foto do casal no estúdio e distribuíam de lembrança. No casamento dos meus pais teve 150 fotos. E agora? Agora são duas, três mil, então você precisa ter um jeito de acertar as imagens de uma maneira rápida”, explica Villegas.

A possibilidade de realizar vários tipos de tratamentos em um mesmo arquivo é a outra mudança que o digital proporcionou. Se antes, com um filme preto e branco, você revelava a filme e ele estava quase pronto, hoje o fotógrafo precisa escolher uma estética e decidir, entre muitas possibilidades, qual “cara” a sua fotografia vai ter: muito saturada, menos saturada, preto e branco, enfim, inúmera possibilidades.

Neste contexto, onde se geram muitas imagens e elas precisam ser organizadas e tratadas, essa etapa do trabalho de um fotógrafo é essencial, e é inevitável que ele fique grande parte do seu tempo em frente ao computador. Mas voltamos a mesma pergunta: por que o Lightroom? Não existe outro programa que faça tudo isso?

Existir, existem sim outros sofwares. Mas um que ofereça tantas soluções integradas, não. E é aí que o Lightroom ganha: na praticidade. “Fazer praticamente tudo, nenhum outro faz. Você tem que ter seu três, quatro, cinco softwares pra fazer tudo. Agora você pode chegar até a se virar só com o Lightroom, mas o mais comum é as pessoas terem o Lightroom e o Photoshop, trabalharem com os dois, mas aí de cinco, seis softwares pra um, dois, é uma bela economia de tempo”, diz.

O “tudo” ao qual Villegas se refere consiste em todo o processo pós-produção, do cartão da câmera até o cliente. O programa te ajuda a gerenciar as imagens, organizá-las, editá-las, tratá-las, retocá-las, enfim, todo o fluxo do seu trabalho depois do clique.

Extensivo de Lightroom 6

Alex Villegas ministra o curso Extensivo de Lightroom 6 aqui no IIF. Segundo ele, a ideia não é que o aluno descubra pra que serve cada menu ou botão do programa, mas que consiga montar o seu próprio fluxo de trabalho, dominando o programa como um todo e com informações que sejam úteis para o seu dia-a-dia.

Diferente de outros workshops do mercado, que contam com 6 ou 8 horas de aulas, a ideia do Extensivo é fazer com que os alunos pratiquem, e que tenham tempo para absorver todo o conteúdo. As aulas começam com uma explicação e demonstração do professor e, em seguida, os alunos colocam em prática o que aprenderam, sob a supervisão de Villegas. Assim, os recursos do software são trabalhados, tema por tema, com muita prática.

Veja mais informações sobre o curso aqui: http://presencial.iif.com.br/extensivo-de-lightroom/

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