Para as mulheres, o parto é um momento intenso e delicado, e um registro profissional desse momento é valioso e emocionante. Mas como ele é feito? Quais são os impedimentos burocráticos para entrar em um hospital? Dentro dele, o que pode e o que não pode ser feito? Como se portar se houver complicação cirúrgica?

Quem responde todas essas dúvidas é a fotógrafa pernambucana Michelle Vilanova, que traz como bagagem os mais de mil partos fotografados ao longo de seus quatro anos de carreira. Convidada para participar da 5ª edição do Newborn Photo Conference, que acontece entre os dias 20 e 22 de abril, ela traz ao público mais um tipo de ensaio que pode ser agregado pelos fotógrafos de recém nascidos.

Desafios
Justamente por se tratar de um momento tão único, realizado muitas vezes em ambientes completamente diferentes daqueles frequentados por fotógrafos, o estilo demanda do profissional estudo, extremo cuidado e responsabilidade. Para atuar na área, é preciso conhecer o funcionamento de um bloco cirúrgico, ter noções claras de ética para saber o que deve e o que não deve ser fotografado e, é claro, ter domínio completo da técnica fotográfica.

Os desafios não são poucos: um procedimento sobre o qual você não tem controle algum, a emoção e ansiedade dos pais, iluminação não controlada e todas as complicações que podem ocorrer ao longo do parto. Tudo isso, muitas vezes, em hospitais, onde há inúmeras limitações de movimentação e comportamento do fotógrafo.

Na palestra, Michelle enfatiza as regras de um bloco cirúrgico pois acredita que os impedimentos impostos no local demandam um conhecimento específico: “Como profissional, eu fotografo qualquer tipo de parto, seja ele natural e domiciliar, seja ele dentro do bloco cirúrgico. Mas, no parto normal, não tem muita regra, é muito mais sensibilidade e olhar. Já no bloco cirúrgico, se você encosta em um objeto estéril, a cirurgia é interrompida”, explica, sobre a importância desse conhecimento.

A fotógrafa conta quais equipamentos utilizar, como são as instalações hospitalares e como elas funcionam, como captar os melhores ângulos, o que pode e deve ser fotografado e o que deve ser evitado para não prejudicar a mãe e todo o procedimento.

Laço com os pais
Além de partos, Michelle faz os ensaios de gestantes e newborn, e acredita que, ao oferecer o “pacote completo”, cria um outro tipo de relação com as suas clientes: “É totalmente diferente você fotografar um newborn de uma pessoa que já fez o parto com você, ou um parto de uma pessoa que já fez o ensaio de gestantes. Ao chegar no parto, você já conhece o pai, a mãe, já sabe quais são os seus melhores ângulos, do que ela gosta e do que não gosta. Muitas vezes, na hora da anestesia, sou eu quem segura a mão da mãe”, conta.

Através dessa construção da relação, é possível realizar um trabalho de melhor qualidade e diferenciado para as famílias. Para descobrir todas as dicas de Michelle Vilanova, não perca a sua palestra na 5ª edição do Newborn Photo Conference, que acontece nos dias 20, 21 e 22 de abril de 2015. Dessa vez, além dos ingressos presenciais, o IIF possibilita o acompanhamento online do evento, com direito ao acesso ao vivo, acesso às gravações do evento (durante 60 dias), workbook e certificado. Não perca!

Informações

Newborn Photo Conference
Data: 20, 21 e 22 de abril de 2015
Local: Teatro Gazeta
Avenida Paulista, N 900 – Bairro: Bela Vista
São Paulo | SP
Vendas: (11) 3021-3335
http://newbornphotoconference.com.br/2015/matricule-se/