Qual é o melhor software de edição de imagens: Lightroom ou Photoshop?
Como todo fotógrafo sabe (ou deveria saber), a pós-produção é parte...
O dia 31 de outubro é popularmente conhecido como o Dia das Bruxas, apesar de não ser fortemente comemorado entre os brasileiros, como é pelos estadunidenses, o tema decora alguns estabelecimentos que se utilizam de abóboras, bruxas, gato preto, vampiros (agora em alta) e fantasmas como uma singela lembrança desse dia.
O IIF também se lembrou do Halloween’s Days e como nosso objetivo é trazer uma visão fotográfica do assunto, estamos trazendo uma matéria publicada por Altair Hoppe com sua participação no quadro Detetive Virtual no Fantástico (21/02). Confira:
Desta vez, o mistério a ser desvendado foi o da menina fantasma de Wen Town.
Segundo a história, em 19 de novembro de 1995, um incêndio destruiu um prédio antigo da cidade inglesa de Wen. Muitos moradores se juntaram em torno do edifício em chamas, entre eles Tony O’Rahilly, que registrou a destruição do prédio. Em uma das fotos tiradas por O’Rahilly aparece a imagem que seria de uma menina morta em outro incêndio, em 1677. A criança, chamada Jane Churm, teria acidentalmente dado início ao incêndio que destruiu o vilarejo ao aproximar uma vela do teto de palha. No momento do incêndio, nem o fotógrafo, nem as outras pessoas presentes viram a suposta criança.
Na internet, esse caso também é conhecido como um famoso caso de pareidolia – um fenômeno psicológico que envolve um vago e aleatório estímulo (em geral uma imagem ou som) sendo percebido como algo distinto e significativo. Exemplos comuns incluem imagens de animais ou faces em nuvens, em janelas de vidro e em mensagens ocultas em músicas executadas do contrário. A palavra vem do grego para – junto de, ao lado de – e eidolon – imagem, figura, forma. Então, a princípio, a menina fantasma era considerada uma formação de fumaça do incêndio, e isso de fato é possível. Mas ao receber a imagem do Tadeu Schmitt, apresentador do quadro, minha missão era ver se encontrava algo mais. Já tinha visto a imagem, mas ainda não tinha a analisado.
Depois de algumas horas observando perspectivas, direção de luz e texturas achei dois elementos que indicam a montagem. O primeiro deles é a posição do corpo e da cabeça da menina. Parte da cabeça do fantasma está atrás da porta e o corpo está na parte da frente. Um pouco estranho, mesmo se tratando de um fantasma. O segundo indício são suaves linhas diagonais ao longo do rosto e corpo da menina, que denota um processo de escaneamento ou digitalização de imagem. Com um detalhe importante: no restante da imagem essa textura não aparece.
Assim, temos elementos que denunciam a montagem ou edição da imagem. Veja o vídeo e analise a imagem. Caso tenha algum caso misterioso ou foto que suspeita de montagem, você também pode enviar para o programa. De repente, entra no ar e desvendamos o mistério. O endereço para remeter é: www.globo.com/fantastico
Altair Hope é autor dos livros Adobe Photoshop para Fotógrafos, Designers e Operadores Digitais ( volume 1, 2 e 3) e Fotografia Digital Sem Mistérios. É membro da National Association of Photoshop Professional – USA, especialista em tratamento de imagens, ministra palestras e seminários para universidades e cursos “in company” por todo o país e professor do Instituto Internacional de Fotografia (IIF).
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