Danilo Russo lança guia completo sobre Iluminação na Fotografia em palestra ao vivo
O domínio da iluminação na fotografia é algo que não acontece do dia para...
Se você acha que a sua câmera é rápida, pense novamente e confira a novidade que um grupo de pesquisadores da Universidade de Lund, na Suécia, trouxe. Eles conseguiram desenvolver a câmera mais rápida do mundo. E não é exagero, o equipamento é capaz de capturar cinco trilhões de imagens por segundo, uma taxa dita como impossível anteriormente. A câmera é tão veloz que consegue captar o percurso da luz!
O propósito dessa invenção é exatamente capturar processos e reações muito rápidos como aqueles que ocorrem na física, na química e na biologia e que nunca foram registrados até o momento. Muitos deles ocorrem em um intervalo de tempo de um fentossegundo (fs), isto é, em um milionésimo de um bilionésimo de segundo. Você tem noção do quão rápido é isso???
Só para se ter uma ideia, os modos de alta velocidade de alguns celulares e até mesmo de algumas câmeras podem facilmente capturar 120 frames por segundo (fps). Uma câmera profissional, 10.000fps, ou uma top de linha, até 250.000 fps, no máximo.
Os pesquisadores da universidade criaram uma tecnologia totalmente inovadora para obter essa velocidade recorde. O processo baseia-se em um algoritmo único que captura diversas imagens codificadas em uma única foto e depois organiza todas elas na forma de vídeo. Atualmente, as câmeras capturam as imagens uma por uma em sequência. Esse método funciona ao expor um objeto em movimento (muito rápido, por sinal) a uma série de flashes de laser, o quais recebem um código individual. Então, os pulsos de luz são separados a partir de uma chave de criptografia.
Os cientistas chamam essa tecnologia de FRAME – Frequency Recognition Algorithm for Multiple Exposure, ou Algoritmo de reconhecimento de frequência para exposições múltiplas, em tradução livre.
E uma companhia alemã já desenvolveu um protótipo dessa tecnologia, o que significa que, em cerca de dois anos, mais pessoas poderão ter acesso a ela.
Via: Lund University
-Por Vivian Kuppermann Marco Antonio
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