Qual é o melhor software de edição de imagens: Lightroom ou Photoshop?
Como todo fotógrafo sabe (ou deveria saber), a pós-produção é parte...
Composição fotográfica está relacionada com a ordem dos elementos presentes em uma cena, tanto em primeiro quanto em segundo plano e também reflete a qualidade estética da foto, incluindo textura, equilíbrio de cores, formas e outros aspectos que quando combinados da maneira correta formam uma imagem comunicativa e agradável de se olhar.
Para fins didáticos, podemos dizer que composição fotográfica nada mais é do que a organização harmoniosa dos elementos dentro da área a ser fotografada (ou seja, no enquadramento), levando em conta os fatores como textura, contraste, profundidade de campo, posição dos elementos, entre outros.
Compor não é somente mostrar imagens bonitas aos olhos, mas, sim, fixar a atenção do espectador nos pontos importantes do assunto, alcançando um efeito emocional e quebrando a monotonia.
De nada adianta você ter o melhor equipamento e dominar as técnicas fotográficas, se você não entender como funciona a composição de uma cena para dispor todos os elementos presentes de maneira a retratar o assunto de forma especial e autêntica.
Embora na fotografia não existam regras inquebráveis, há algumas que ajudam a construir uma composição agradável aos olhos de quem vê a imagem. O fotógrafo deve saber quando seguí-las ou não.
Dentre as diversas regras, a mais famosa por aí é a Regra dos Terços, e é sobre ela que vamos falar aqui.
Essa regra, como o próprio nome diz, sugere que o enquadramento da foto seja dividido em terços. Na prática, para aplicar essa regra, você, de forma imaginária, divide a imagem observada no visor da sua câmera em três partes iguais, tanto na horizontal quanto na vertical.
Os quatro pontos de intersecção resultantes são chamados de pontos de interesse, e são os locais de maior impacto visual na imagem. Assim, o assunto principal da fotografia e outros motivos de interesse devem ficar posicionados no encontro dessas linhas.
Como formaram-se quatro pontos de intersecção, temos quatro opções para o posicionamento do nosso objeto principal. A escolha dentre elas dependerá do próprio assunto e de como o fotógrafo deseja apresentá-lo.
Geralmente, fotografias com assuntos centralizados tendem a ter um aspecto mais estático e menos interessante quando comparadas com imagens que mostram o assunto fora do centro. É preciso considerar o movimento dos assuntos, e deixar um espaço na frente, para que eles possam de “movimentar” dentro da cena. Ou seja, quando o objeto de interesse está em movimento no enquadramento, deve-se dar um espaço do lado oposto ao dele. Caso contrário, a sensação seria de que ele está prestes a se chocar contra o lado vertical da fotografia. Isso também vale para a direção do olhar. Quando a pessoa está olhando para o lado, ou está de perfil, deixe um espaço para o lado em que ela olha para não transmitir a sensação de claustrofobia.
Veja alguns exemplos abaixo:
Com essa explicação, podemos simplificar ainda mais a composição com a regra do terços. Simplesmente, a ideia é não centralizar o assunto e sempre posicioná-lo 1/3 acima do fundo e 1/3 à esquerda ou então 1/3 abaixo do topo e 1/3 à direita, e assim sucessivamente. Então para fotografar pessoas ou objetos, procure posicioná-los em uma das quatro intersecções. Para fotos de retrato, o uso básico da regra é manter os olhos no terço superior. No caso de paisagem, preste atenção na linha do horizonte e posicione-a em uma das duas linhas horizontais.
A regra dos terços é bastante simples de ser aplicada e muito útil para a construção de uma composição harmoniosa. Mas não se esqueça que há muitas outras regras para um bom enquadramento e que, às vezes, deve-se quebrar as regras para obter resultados extraordinários.
E obviamente, a prática é essencial para entender como usar as regras e identificar as situações em que elas não precisam ser obedecidas.
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