// Um Guia para se Profissionalizar

A fotografia é indispensável na comunicação. Ela evidencia um detalhe, esconde outro e é capaz de transmitir emoções através do visual. E, para isso tudo ser possível, possui uma linguagem própria, que precisa ser dominada por quem deseja produzir um material fotográfico de qualidade.

Seguir a carreira de fotógrafo profissional é uma excelente escolha para quem quer ser pago pelos seus talentos criativos. Nesse campo, é essencial ter uma boa percepção, visão e foco do seu ambiente e disciplina para oferecer um produto de qualidade.

O mercado é bastante competitivo e exige tenacidade e paciência para destacar o seu trabalho da multidão. Esse desafio requer tempo, esforço e dedicação.

Diante desse cenário, diversas dúvidas surgem para quem está pensando em começar a sua carreira.

As questões mais frequentes vão desde a escolha da câmera até a montagem do portfólio, passando pela edição das imagens e pela captação de clientes.

No IIF, ouvimos essas perguntas centenas de vezes. E, sem dúvida, esse tema é bastante amplo e complexo. Por isso, montamos um guia simples para responder, de forma concisa, a essas perguntas.

Quais são os passos necessários para se profissionalizar em fotografia?

Há três principais vertentes entre as quais o profissional pode se especializar.

A primeira consiste em atender às empresas, o mundo corporativo. Neste caso o fotógrafo produz imagens para promover e divulgar as empresas que podem ser usadas em catálogos, campanhas publicitárias e na internet.

Depois, temos o trabalho para imprensa que equivale aos editoriais que ilustram revistas e sites. Ainda nesse aspecto, a fotografia é usada pelo cliente jurídico, mas com dinâmicas ligadas à produção ou à ilustração de matérias de conteúdo.

Por fim, a imagem pode abranger questões sociais. A fotografia registra os momentos importantes da vida das pessoas,  seja com um evento social, como uma festa de aniversário ou casamento ou ainda ensaios específicos, como de família ou de casais. Esta área, inclusive, apresenta um grande crescimento nos últimos anos.

Cada uma das áreas indicadas exige especializações. É essencial estudar o mercado, pesquisar os fotógrafos que atuam no meio, quais têm sucesso e estudar sua atuação e modelo de negócio. Paralelamente é importante desenvolver uma cultura imagética, criar um repertório de imagens que possa ser usado como ponto de partida para seu projeto. E, claro, aprender a técnica.

Falando em técnica, surge a próxima dúvida: o equipamento.

 

Qual câmera comprar?

No mercado, há quatro tipos de câmera disponíveis.

Câmeras DSLR (Digital Single Lens Reflex): essa é a câmera, popularmente, chamada de câmera profissional. São robustas e oferecem a possibilidade de trocar a lente.

Nesse tipo de câmera, a imagem é refletida por um espelho direto, que redireciona a luz vista pela lente para o visor ótico para um visor. Quando o obturador é pressionado, esse espelho se recolhe e o sensor captura a imagem.

Na prática, uma DSLR possui muitos atributos e ajustes disponíveis, o que permite uma captura de imagem de melhor qualidade. E essas câmeras possibilitam o uso de acessórios, como flashes externos.

Câmeras Mirrorless: são câmeras compactas com lentes intercambiáveis, assim como as DSLR, porém são mais leves e menores.

Essas câmeras não possuem o espelho interno para redirecionar a imagem para o visor ótico. A luz entra e atinge o sensor diretamente. A imagem não é mais vista pelo visor ótico, apenas pelo visor LCD.

Câmeras Compactas: são as câmeras mais vendidas do mercado. Pequenas, simples e práticas, elas dispensam qualquer conhecimento sobre fotografia.

No entanto, seus recursos são limitados. O sensor, que captura a luz para criar a imagem, é bastante pequeno. Isso dificulta a obtenção de boas imagens em ambientes com pouca luminosidade, já que, para compensar, o obturador precisa ficar mais tempo aberto para permitir a entrada de mais luz. Assim, o menor movimento no equipamento durante o disparo resultará em fotos desfocadas.

Câmeras Superzoom: São câmeras de porte médio com grande capacidade de zoom óptico (alguns modelos chegam a oferecer incríveis 42x de zoom).

São equipamentos excelentes para registrar os detalhes de jogos de futebol e outros esportes, peças teatrais e cerimônias em geral, também em boas condições de iluminação, já que os sensores são pequenos como os das compactas. Além disso, suas lentes não são intercambiáveis, o que também limita o seu uso.

As câmeras DSRL e as Mirrorless são equipamentos indicados para  a atividade profissional, enquanto não aconselhamos as câmeras compactas nem as superzoom como equipamento profissional. Para trabalhos profissionais, nós sugerimos as câmeras DSLR.

Existe um amplo leque de modelos de câmera DSRL e até os modelos mais simples destas câmeras, como a Nikon D5100, D7100 e a Canon T3 e T5, cumpre muito bem o seu papel.

 

Quais as funções de uma câmera?

Embora um bom equipamento seja imprescindível para um trabalho de alta qualidade, há muitos outros fatores que influenciam na qualidade de um projeto fotográfico, especialmente, a habilidade do próprio fotógrafo.

Os fabricantes de câmeras fotográficas estão interessadas em vender os seus produtos e investem alto em propaganda e publicidade para divulgar as qualidades e benefícios de suas câmeras, sem, necessariamente, especificar a real utilidade dos equipamentos. E, você pode acabar levando “gato por lebre”, com um equipamento que não supre as suas necessidades.

Danilo Russo, fotógrafo e diretor do Instituto Internacional de Fotografia, ressalta a importância de saber usar as funções dos equipamentos e aplicar os conhecimentos técnicos. “Não caia na conversa de que a câmera precisa ser profissional. Profissional precisa ser o fotógrafo, não a câmera”, afirma o fotógrafo.

Como dito anteriormente, a sugestão para quem quiser começar é comprar um modelo de DSRL. Entretanto, muito mais do que a escolha da câmera e da objetiva (a lente que será acoplada à sua câmera), o conhecimento técnico, as habilidades e percepção do fotógrafo serão decisivas para obter um material de qualidade.

Danilo, que sempre foi muito questionado sobre qual o melhor equipamento se deve escolher, fez um vídeo específico sobre esse assunto,  explicando as opções existentes no mercado e suas vantagens e desvantagens:

 

Que habilidades preciso desenvolver para fotografar bem?

Fotografar bem ou mal é um aspecto estético e totalmente subjetivo que depende do gosto pessoal de quem olha a imagem. Uma fotografia, que agrada uma pessoa, pode, facilmente, desagradar outra. Porém, é inegável que o domínio da técnica, da composição e da iluminação fotográfica são essenciais para um bom trabalho.

Técnica é saber usar todos os recursos que a câmera oferece: ISO, balanço de branco, exposição, entre outros. Já a composição é o conjunto de regras, tradicionalmente, obedecidas para a construção de imagens. E, por fim, a iluminação é a alma da fotografia.

Quem nunca ouviu falar que a fotografia de determinado filme ganhou um prêmio? Isso significa que a composição e iluminação utilizadas no filme agradaram aos seus jurados. Mesmo um artista que tenha o desejo de romper com as regras tradicionais da fotografia, precisa, antes disso, conhecê-las para assim conseguir desconstruí-las.

Dentro do campo de fotografia, existem ainda muitas possibilidades através da manipulação de imagens. A manipulação já existe há muito tempo, mas com o advento das imagens digitais, tornou-se muito mais fácil e prática.

 

Preciso saber tratar minhas imagens?

A manipulação das imagens é uma prática bastante controversa. O importante é que o profissional tenha uma ideia clara do resultado que deseja, seja isso feito em captura ou em pós-produção.

Atualmente, um problema bastante frequente é a captura de imagem sem os devidos cuidados técnicos, apenas considerando que os eventuais erros serão consertados depois. Esta postura apenas mascara a falta de conhecimento técnico fundamental, e torna todo o trabalho ineficiente, já que, muitas vezes, o tempo gasto para “corrigir” a foto é bem maior do que o tempo que seria necessário para capturar a imagem corretamente.

Deixando de lado essa função corretiva duvidosa dos programas de manipulação de imagens, o tratamento das imagens, quando bem utilizado, é uma parte fundamental da finalização das imagens digitais e, por isso, é um conhecimento importante para o fotógrafo. O uso avançado do Photoshop, por exemplo, cria resultados extraordinários que não são possíveis exclusivamente em captura. Neste caso, fusões de imagens, uso seletivo de cores, máscaras, montagens e dezenas de outras técnicas permitem criar cenas imaginárias com aparência completamente realista e de bom gosto.
É importante ressaltar que saber manusear programas de edição de imagem não significa necessariamente manipular suas imagens até elas ficarem completamente diferente do original. São casos muito específicos em que isso acontece.

Além do mais, com o fluxo de imagens maior, à medida que você conquista mais espaço no mercado, programas como Lightroom permitem o gerenciamento de imagens de uma maneira eficiente. É possível ainda terceirizar esse trabalho aos chamados retoucher, ou seja, profissionais especializados em tratamento de imagem.

Entretanto, se você está começando, o mais provável é que precise saber editar suas próprias fotos, pelo menos o básico, e ir, ao poucos, se aperfeiçoando.

 

Preciso me especializar?

Não necessariamente. Há uma grande quantidade de fotógrafos que trabalham, ao mesmo tempo, com diferentes áreas da fotografia.

O ideal, no entanto, é que você nunca pare de estudar e continue sempre procurando informações para estar atento ao mercado e oferecer opções mais atrativas que seus concorrentes.

Entre as especializações em fotografia mais comuns e que oferecem a maior possibilidade de entrada no mercado estão as áreas de produto, ou seja a fotografia de objetos que serve muito às campanhas publicitárias; a de retrato, que são ensaios com pessoas de todas as idades e pode começar até mesmo com bebês recém-nascidos, gestante, casais, bandas de música, book fotográfico entre outros; e de casamento, que o próprio nome dispensa explicações.

Outra opção, menos comum, é o trabalho autoral, que refere-se ao fotógrafo-artista, ou seja, aquele que vê a fotografia não apenas para ser comercializada, mas para dar conta de um desejo de expressão. Ela é produzida para ser exposta em galerias e composta em séries que trazem todo um pensamento artístico.

 

Como sei que o meu portfólio está pronto?

O portfólio é o cartão de visitas do fotógrafo. Sua construção exige muita atenção e ela será determinante para o fotógrafo conquistar o seu espaço no mercado. Ao mesmo tempo, o portfólio precisa ser estruturado de maneira que reflita o tipo de fotografia que o fotógrafo produz e seu estilo. Além do tradicional portfólio em álbum, há muitas opções de portfólio online.

Dessa forma uma orientação de quem já é profissional é de grande ajuda para aqueles que estão começando. Também é mais fácil para quem já conhece o gosto dos clientes avaliar um portfólio apontando aquilo que funciona ou não, segundo o seu desejo.

 

Existem questões legais nessa profissão?

Em muitas profissões existe uma série de questões jurídico-legais essenciais para o exercício da profissão, na fotografia não é diferente.

O direito de uso de imagem é uma questão muito séria e, pouquíssimas vezes, recebe sua devida atenção, o que pode gerar uma série de problemas aos fotógrafos que não se informarem devidamente sobre esse assunto.

É imprescindível esclarecer todas as dúvidas sobre esse assunto para poder trabalhar com segurança e transparência.

 

O que preciso saber para abrir meu próprio negócio na fotografiaComo posso geri-lo? E captar clientes?

Essa é uma dúvida que assombra qualquer pessoa que tenha o seu próprio negócio, seja no ramo da fotografia ou em qualquer outro setor, e que, infelizmente, será motivo de reflexão constante.

Ligada à orientação de carreira, a maneira como você irá gerir o seu negócio será determinada por muitos fatores, como o seu público alvo, por exemplo.

Nesse caso, o melhor é sempre estudar. Noções de gestão e de marketing serão muito úteis e você precisa encontrar pessoas que sejam especializadas nesses assuntos para obter uma base sólida e consolidar o seu trabalho do mercado.

 

Onde posso aprender tudo isso?

O Instituto Internacional de Fotografia, centro de estudo e ensino da imagem, há mais de 6 anos no mercado é formado por fotógrafos atuantes e referência no mercado profissional.

Dentre os seus cursos, o curso de Capacitação Profissional em Fotografia tem o objetivo de atender todas as demandas colocadas nesta matéria, justamente porque foi formulada como um ensino prático de fotografia.

As primeiras disciplinas são dedicadas ao conhecimentos técnicos da fotografia, com as disciplinas de Técnica I e II, Composição, Lightroom IIluminação & Estúdio, Flash Dedicado. Após o aprendizado da técnica, o aluno inicia a disciplina de Orientação Profissional que o introduz ao mundo da fotografia como negócio e apresenta as possibilidades de atuação, e segue para as disciplinas específicas. O aluno passará pela formação teórica e prática nas quatro grandes áreas da fotografia: Produto, Retrato, Casamento e Produção Autoral.

Nessa etapa, o aluno também fará a disciplina Lightroom II para complementar seu conhecimento de pós-produção, a disciplina Legislação na Fotografia que discute os direitos legais do fotógrafo e o uso de suas imagens, e a disciplina Gestão de Carreira & Marketing, que ensina como o fotógrafo deve gerir a sua carreira e se estabelecer no mercado.

Ao final do curso, o fotógrafo ainda passa por um acompanhamento por até seis meses, no qual o seu orientador o ajudará a desenvolver um portfólio sólido.

São cerca de 280 horas de aulas, com diferentes professores e a possibilidade de realizar o curso tanto presencialmente, na sede do IIF em São Paulo, ao lado do metrô Vila Madalena, quanto online, através da plataforma disponibilizada pelo Instituto.

O formato online mantém a mesma didática e a qualidade do ensino do formato presencial, agregando flexibilidade de horários e permitindo que pessoas do Brasil inteiro acessem o conteúdo com a garantia de qualidade do IIF.

Não é necessário possuir conhecimento prévio para realizar esse curso, pois todo conteúdo é oferecido desde sua base. Assista ao teaser sobre este curso para conhecer melhor a prática:

 

Se você se interessou por este curso, o IIF abrirá novas turmas em Fevereiro de 2017 em sua versão presencial, nos períodos da manhã e noite. As aulas da manhã ocorrem de segunda, quarta e sexta, com aulas práticas e saídas fotográficas no horário de aula. As aulas do período noturno ocorrem de terça e quinta, com aulas práticas e saídas fotográficas aos domingos, conforme calendário. Há também um formato aos sábados, no período integral. As vagas são limitadas.

Já na versão online, não existe limite de vagas e as aulas começarão em 27 de Março.

Comece a planejar a sua carreira profissional em fotografia. Acesse nossos site abaixo com a versão pretendida, ou entre em contato com nossa equipe através do chat, pelo e-mail [email protected] ou pelo telefone (11) 3021-3335. Bons estudos!

 

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– Por Vivian Kuppermann Marco Antonio

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